23 outubro 2013

Hoje foi dia de ficar por casa com o mais pequenino. Amigdalite. Ou em ingles: Tonsollitis . (estamos sempre a aprender..).
Foi dia de lhe dar extra atenção , porque também merece. E raramente a tem.
Foi dia de abdicar uma agenda repleta de reuniões no escritório e afazeres múltiplos, porque afinal ha' coisas que falam bem mais alto...Como o choro mansinho de alguém com dores que ainda mal se sabe exprimir e so' me diz baixinho: "mae..doi doi". E fiquei. Claro que fiquei. Como poderia não?

 
Foi dia de aproveitar a sesta para finalmente aqui escrever duas de treta e me sentar ao pc e dar ao trabalho que e' escolher a escola primaria do David para o próximo ano. Porque ninguém me garante que continue na mesma que começou recentemente e onde ja' esta' plenamente integrado. ...porque faz parte do sistema matricula-lo em pelo menos 6 (!!!) para ter as melhores hipóteses....porque por incrível que pareca ainda ha' casos de crianças que ficam sem vaga nas escolas primarias aqui em Londres.
Ora..eu cresci numa cidade pequena. Onde a escolha de escola primaria era pura e básica. So' haviam 3.
E verdade seja dita, a diferença entre ambas , vista agora por uns olhos mais velhos e experientes, não era muita.....O professor...a localização...( e e' igualmente ridículo agora pensar na diferenca da localização quando aqui ando literalmente km para os ir buscar a' escola "mais próxima")... mas adiante,
Londres e' pura e simplesmente avassaladora na escolha e variedade de escolas...de religiões...de etnias,,,, de éticas...de currículos.. A isso juntando o facto de ser de fora e logo , não ter a quem pedir opinião alguma, vira missão impossível... ou antes missão preocupante e difícil.
Abro e reabro websites a' procura de "reviews" , de relatórios.... chego ao ridículo de olhar para as fotos das paginas na internet e ponderar se são miúdos com bom ou mau aspecto como se isso fosse assim possível...Dir-me-ão  que talvez haja preocupação a mais..que em qualquer uma ha' bons e maus...mas o coração encolhe de cada vez que olho para o sorriso malandreco do D. e a multidão desconhecida que o acolhe. Ha' demais..em demasia.
 
Não há-de ser nada, ...mais uma pedra que agora magoa , mas que se passa para trás das costas com o tempo..como todas as outras que se teem atravessado no nosso caminho e temos desviado de uma forma ou outra.
 
Adiante.
 

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