Voltando aos nova-iorquinos que cada vez me surpreendem mais...
No sábado passado quando sai para ir ter com os portugas deparei-me com a seguinte situação:
História 1:
Saio de casa ás 9.30 da noite para apanhar o metro nº 6 e sair na Astor place.
Pormenor : esqueci-me de por o telemovel a carregar que está farto de apitar "com fome" e que dai a nada se desliga...
Chego ao metro e está a imensa gente do costume. Aproxima-se um metro...numero 4 ...( não era o meu..) , mas toda a gente entra.
Uma senhora negra de aprox. 40 anos, magra, feia, que me vê parada sem a iniciativa de entrar no dito cujo, dirige-se rapidamente a mim e diz: "Entre!! Para onde quer ir?" E eu explico..".Entre! hoje só há este metro ! Eu levo-lhe lá!!" continua ela...e eu....entrei!
Passou o resto do tempo a explicar-me o motivo daquelas mudanças de itinerários de metros , o que devo fazer para prevenir, e inclusivé em que carruagem deveria entar para sair logo junto á saida. Falou, falou....e eu calada entre um misto de medo e admiração ia ouvindo...
Perguntou-me de onde era porque tinha um sotaque engraçado...
O que é certo , é que o comboio parou exactamente onde queria e voltada para a porta de saida.
Abençoada!
História 2:
Na noite anterior tinha estado quase na mesma situação...Estava de novo sozinha á espera de uma ligação que nunca mais chegava depois de uma noite de cinema, enquanto ouvia o vagabundo do metro a tocar a sua guitarra..
Depois de dois comboios passados e sem nunca mais chegar o meu , o vagabundo dirige-se a mim e diz: "hoje não há o 4...tem de apanhar outro metro..."
E foi assim...sem eu pedir nada .
Notas: Este fim de semana foi de facto extra-ordinário em relação ás minhas desorientações. Normalmente já me desenrasco bem sozinha. Valeu-me de lição para começar a prestar mais atenção aos avisos..
1 comentário:
Apesar de aparentemente banais, estas histórias tornam-se fantásticas por virem quando e de onde não seriam esperadas... :)
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