Acorda-se com o despertador a' hora do costume num silencioso condominio fechado numa parte menos bonita da cidade de Londres.
Advinha-se o tempo que se mostra mais instavel que nunca.
O cheiro a cafe, ovos e panquecas das delis que se atravessavam no nosso caminho em Ny esvaneceu-se. O barulho do metro em andamento e o conforto de uma carruagem vazia a' nossa espera e' agora substituido pelo trafego londrino, e e' neste que nos envolvemos agora. Procura-se antever o vermelhinho 135 que nos leva directamente ao local de trabalho, e uma vez chegado corremos ao primeiro andar na ansia de um local junto a' janela. I-pod. Livro e agenda no colo. Sonha-se. Organiza-se o dia. Relembram-se amigos e situacoes. Programam-se outras.
20m e chegamos. Percorre-se a rua movimentada ao som da balada favorita ate' a' porta cromada azul do pequeno edificio de 3 pisos que familiarmente me recebe. Sem porteiro. Sem elevador. Eu e a minha chave. Alarme. Luzes. Accao.
Bisbilhoteia-se o blog e o mail pessoal na calada da solidao, enquanto nao chegam os restantes colegas.
8 horas a tentar dominar um mac enquanto se riscam ideias antecipando o nascimento de um novo edificio: uma escola.