Um novo trabalho.
Uma nova rotina, novos colegas, novos patrões, novos sítios de almoço, novos métodos.
Um jantar entre portugueses em terras nova-iorquinas.
Muita boa disposição, muita coincidência, muita marguerita...
3 dias de muito sol. muita praia. muito surf. boa comida entre gente amiga....
uma mobilia de quarto nova.
pouco tempo para o blog..
e amanhã já se trabalha outra vez.
ps- ai como eu detesto as segundas feiras
30 maio 2006
25 maio 2006
Importante
Imediatamente antes de anunciar o vencedor da última edição do American Idols ( o nosso Ídolos) , o apresentador relatou o seguinte facto ; "....we received 63 million calls!!! More votes than any president of the United States of América ever had in history!..."
Dá que pensar, não?
Dá que pensar, não?
Pormenores
Entrei definitivamente na América .
Acordo ás 7.30 , apanho o metro na Wall Street e vou trabalhar.
Compro um "regular" numa deli á saída do metro. Entro num prédio alto todo catita com portas giratórias douradas. A porteira da entrada insiste em pedir a identidade de quem entra. Riu-me mais uma vez ao mostrar o meu BI português...Subo até ao 8ºandar de café na mão num elevador apinhado de gente executiva entre saltos altos e gabardines. Abro a 2ª porta do lado esquerdo no corredor do 8º piso. Inspiro fundo, olho em frente através das plantas do gabinete a cidade. Enorme. E sento-me na minha secretária.
Chegam os colegas com o habitual saquinho com o café. Fala-se do tempo...
Chega a secretária com o habitual e espalhafatoso bom humor. Fala-se dos Açores...
Hoje á chegada um pequeno aglomerado de gente enchia a rua em frente ao edifício onde trabalho. Filmavam um anúncio...
Passei o dia tempo ao teclado do meu computador em frente á janela a ouvir: " get set? ACTION!"
6 da tarde. Hora de saída. A equipa de filmagem ainda continuava no mesmo sítio. Junto dos directores maquilhavam mais uma vez a nova imagem dos cereais Special K da Kellogs.
A dois metros , um carro da polícia com um típico polícia recostado no assento a ler o jornal e a comer qualquer coisa. Mesmo alí ao lado no recreio do liceu jogava-se basebol.
23 maio 2006
21 maio 2006
"New-Yorkers are pop-culture-obesessed creatures by nature, making them natural TV fans."
A frase foi proferida pelo autor de um banalíssimo guia de Nova Iorque que de facto, sabia do que estava a falar!
Não deixa de me surpreender a forma como as minhas duas "roomates"(americanas) assistem e vibram com a televisão!! Não estou a falar de ser dependente da televisão ou não. Isso nem se discute...Falo de algo mais profundo... de uma relação intrínseca, inexplicável. Nunca vi ninguém vibrar tanto, viver tanto as emoções televisas como as minhas duas amigas...
Senão, tento explicar. No dia em que a tv cabo foi abaixo, uma delas foi passar a noite a casa de uma amiga. A outra quase chorava ao meu lado e passou a noite a abanar a atena á procura do mínimo sinal. Mas sendo essa a noite da transmissão do último episodio da série favorita das duas, compreende-se....(e só assim compreendo o facto da que ficou em casa passar a noite a ouvir o episódio e a olhar para o formigueiro da tv, quando consegui captar o som! ). Mas tiremos o último episódio de parte, ...a reacção destas mantém-se em tudo o resto...Se há alguém que vai matar alguém num filmezito qualquer, elas gritam de medo!! , Se há uma cabra que trai o namorado numa série, elas ficam indignadíssimas e são capazes de referir o assunto no dia a seguir. Esta semana o ídolos chegou á semifinal. Quando um dos concorrentes (pelos vistos o preferido) foi excluido , ia havendo choro!!!!) .Mais: no final de cada série a que assistem telefonam sempre a amigos para falarem do episódio que acabaram de assitir, como se á partida fosse uma coisa importante para se discutir! Estando na américa, não perceberão elas a diferença entre ficção e realidade? Não seria suposto? Daí a popularidade do fenómeno da sétima arte na América...é que de facto as pessoas vibram e vivem a tv .
Eu apesar de tudo, só encontro uma possível comparação com esta atitude. A da minha avó que coitadinha, julgava que tudo o que via na TV se passava na realidade, e interagia com os actores como se fossem pessoas lá de casa. De resto, tirando a tristeza das notícias e dos concursos de certos canais de TV portugueses, conseguimos criar uma massa espectactiva no mínimo impessoal.
19 maio 2006
New York Public Library
Recomendo vivamente a quem ainda não foi á New york public Library que o faça!
Para além de ser um espaço lindissimo, tem patente uma exposição que me fascinou..Chama-se "Artists and Poets in Dialogue" e mostra livros ilustrados por mestres! Imaginem o cruzamento de Allan Poe com Edouard Manet? ou de MaxJacob com Picasso? imaginem um Apollinaire ilustrado por di Chirico?...enfim...fascinante. Para além do mais oferece uma serie de fotos tirados aos artistas em questão.
Quem diria que por detrás do nome se ilustra um rosto tão aparentemente vulgar..?
Ontem á deriva na Greenwich Village ( para onde vou brevemente trabalhar ) deparei-me com uma estátua que me fez cortar a respiração. Uma réplica dos três pastorinhos ajoelhados diante da avé maria, com a pose que tao bem conhecemos... junto a igreja em NY!!
Não tirei fotos , porque nao levava máquina comigo...mas fica a promessa..
Fiquei intrigada ...como é que a nossa história é assim transportada para tão longe... A igreja tem destas coisas..
A porpósito, estreia este fim de semana aqui em ny , o filme com o Tom Hanks e a eterna "Amélie" "The Davinci Code". Apesar de tudo..promete! Esse senhor Brown é que já pode descansar em paz com o dinheiro que deve ter feito com a fábula que criou... Ele e os seus bisnetos!
18 maio 2006
14 maio 2006
Ainda ninguém inventou um dispositivo qualquer para fazer o tempo andar mais mais rápido? Um comando vhs que nos ajude a ultrapassar os momentos menos interessantes e nos ponha exactamente na parte interessante que queremos ver, ou neste caso, viver?
Afinal de contas , estamos na América..
Tudo bem , estou a caminho ...mas como diria uma amiga:
"...impressionante como uma pessoa se sente menos ela (ou eu) simplesmente por falta de pessoas com quem possa ser. Parece que não estamos a ser nós a maior parte do tempo. "
Afinal de contas , estamos na América..
Tudo bem , estou a caminho ...mas como diria uma amiga:
"...impressionante como uma pessoa se sente menos ela (ou eu) simplesmente por falta de pessoas com quem possa ser. Parece que não estamos a ser nós a maior parte do tempo. "
E de facto, viver tudo isto a 50 % é pouco e irrisório. E a espera por uma vivência a 100 % demora e angustia...
Acho que é do mau tempo a propênção para os pensamentos mais nostálgicos...Hoje não chove , mas quase. É dia da mãe nos EUA..( não me perguntem porque aqui é uma semana depois de em Portugal) e os portugas andam ocupados.
As ruas continuam cheias de turistas tipo baratas tontas que não se deixam abater pelo mau tempo.
E eu...num combate feroz á onda nostálgica que me procura invadir , vou fazer o mesmo. Passear!
Acho que é do mau tempo a propênção para os pensamentos mais nostálgicos...Hoje não chove , mas quase. É dia da mãe nos EUA..( não me perguntem porque aqui é uma semana depois de em Portugal) e os portugas andam ocupados.
As ruas continuam cheias de turistas tipo baratas tontas que não se deixam abater pelo mau tempo.
E eu...num combate feroz á onda nostálgica que me procura invadir , vou fazer o mesmo. Passear!
11 maio 2006
De novo na big new york city..
Duas semanitas em Portugal que nao chegaram a nada, muita turbulencia no ar, muitas perguntas a’ chegada, chuva a dar as boas vindas e os nervos a’ flor da pele…
De novo em frente a este computador sem ter muito que fazer…
De novo o cheiro a sonasol verde e a urina das galerias do metro apinhadas de gente..
De novo a regressar ao meu cubiculo desarrumado no apt. 6a , onde o colchao se mantem invariavelmente no chao, e as malas a um canto por desfazer.
Portugal vestiu-se das mais lindas cores para me receber. O Alentejo estava lilas. O Ribatejo amarelo e vermelho. A Primavera ria a cada canto rejubilando de alegria. O sol uma constante. Muitos beijos e abracos. Muitos mimos.
Agora, o cinzento do trabalho.
E por aqui vou andando.
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